segunda-feira, 17 de maio de 2010

Flor de Lótus


Penso tanto comigo mesmo
Comigo sempre tanto confuso
Confuso tanto que comigo penso,
Penso, penso e continuo mesmo

Pois como pode a justiça permitir corrupção?
E como pode haver quem ignore a educação?
Como pode da alegria e do amor nascer a dor?
E como pode da lama emergir a flor?

A verdade,
É que vivemos pensando em questões
Que nos tomariam o tempo da eternidade
Já que para elas não há respostas,
Não existe solução
Por que na verdade nada termina,
Não existe conclusão

E desse abismo de incertezas
é que precisamos
Para percebermos
Que ainda somos humanos
E que de sentimento
é o que mais precisamos

Nenhum comentário:

Postar um comentário